A importância do silêncio




Pense em alguém que seja poderoso.
Essa pessoa briga e grita como uma galinha ou olha e silencia, como um lobo? 
Lobos não gritam. 
Eles têm a aura de força e poder. 
Observam em silêncio. 
Somente os poderosos, sejam lobos, homens ou mulheres,
respondem a um ataque verbal com o silêncio. 
Além disso, quem evita dizer tudo o que tem vontade,
raramente se arrepende por magoar alguém
com palavras ásperas e impensadas. 
Exatamente por isso, o primeiro e mais óbvio sinal de poder sobre si mesmo 
é o silêncio em momentos críticos. 
Se você está em silêncio, olhando para o problema,
mostra que está pensando, sem tempo para debates fúteis. 
Se for uma discussão que já deixou o terreno da razão, 
quem silencia mostra que já venceu, 
mesmo quando o outro lado insiste em gritar a sua derrota. 
Olhe. 
Sorria. 
Silencie. 
Vá em frente. 
Lembre-se de que há momentos de falar e há momentos de silenciar. 
Escolha qual desses momentos é o correto,
mesmo que tenha que se esforçar para isso. 
Por alguma razão, provavelmente cultural,
somos treinados para a (falsa) idéia de que somos obrigados
a responder a todas as perguntas e reagir a todos os ataques. 
Não é verdade! 
Você responde somente ao que quer responder
e reage somente ao que quer reagir. 
Você nem mesmo é obrigado a atender seu telefone pessoal. 
Falar é uma escolha, não uma exigência, 
por mais que assim o pareça. 
Você pode escolher o silêncio. 
Além disso, você não terá que se arrepender por coisas 
ditas em momentos impensados, 
como defendeu um pensador grego,
mais de 300 anos antes de Cristo, ao afirmar: 
"Me arrependo de coisas que disse, mas jamais do meu silêncio".
Responda com o silêncio, quando for necessário. 
Use sorrisos, não sorrisos sarcásticos, mas reais. 
Use o olhar, use um abraço ou use qualquer outra coisa
para não responder em alguns momentos. 
Você verá que o silêncio pode ser a mais poderosa das respostas.
E, no momento certo, a mais compreensiva e real delas.

Autoria de Aldo Novak