Currículo não é tudo

Muitas vezes, aspectos ligados a atitude são mais valorizados que os conhecimentos, afirma especialista.

A primeira preocupação de quem procura um emprego é com o currículo. E ter boas experiências, cursos de formação complementar e domínio de línguas estrangeiras são, realmente, coisas importantes na hora de lutar por um espaço no mercado de trabalho. Mas isso não é tudo.

O Portal Administradores entrevistou Marisa Silva, da Career Center, consultoria especializada em gestão de Recursos Humanos, que fala sobre o que é e o que não é relevante para a conquista de um lugar no mercado.

Administradores - As experiências do período da faculdade (como estágios, congressos, encontros, seminários etc.) são relevantes no mercado profissional? Para as empresas, qual o grau de relevância dessas experiências?

Marisa Silva - O mercado de trabalho valoriza, para quem está no início da carreira, todas as experiências, pois estas também permitem desenvolver competências, habilidades e maturidade em especial - no sentido de ter recursos para enfrentar desafios/frustrações e se recuperar mais rapidamente ao lidar com as adversidades do mundo corporativo. Muitas vezes, aspectos ligados a atitude (personalidade) são mais valorizados que os conhecimentos, pois as empresas vivem em transformações e as coisas nem sempre acontecem na velocidade que desejamos.

A geração Y, mais rápida e com mais pressa em conquistar projetos ou cargos maiores nas empresas, tendem a se frustrar mais rapidamente também quando percebem que a empresa não tem a velocidade sonhada.

Conhecimento é importante, mas saber e ter condições para entender a cultura da empresa na qual o jovem vai trabalhar também é um ponto muito valorizado nas entrevistas. Nesse sentido é importante o jovem tirar o máximo de informações das empresas onde pretende trabalhar. Se o jovem tiver um perfil mais ambicioso, for rápido, tem que buscar uma empresa com seu perfil. Se for mais tranquilo e tiver uma ambição média, deve buscar empresas mais estáveis, por exemplo.


Qual a importância da formação continuada? Isso é realmente levado em conta pelas empresas?

É muito importante estar bem informado/atualizado, mas acima de tudo é importante desempenhar e fazer além do que é esperado do cargo. Existem profissionais que dão mais atenção ao estudo e menos às entregas/realizações na empresa. Ao ser comparado com outros profissionais que estão no mesmo estágio da carreira e com histórico maior de realizações (fazer além do esperado), poderá ser preterido. O contrário também é verdadeiro. Pessoas que só entregam e não se atualizam podem também ser preteridos por outros que tem um curso mais sofisticado. Tudo é questão de equilíbrio - performar e atualizar.


O que vale mais a pena: ter no currículo passagens por várias empresas diferentes ou ter uma experiência mais longa em um único lugar?

Os estágios contribuem para o jovem experimentar e se identificar com uma possível área de atuação futura. Se a passagem for curta e ele não deixar alguma marca, ou seja, algo diferente (por exemplo: melhoria de um processo, organização de alguma coisa, criação de uma planilha de controle que não existia, melhor atendimento a um cliente importante, etc.), pode não ser tão diferenciado para o mercado, mas é bom para o profissional. Já quem permanece por muito tempo em uma empresa fazendo a mesma coisa, não tendo evidências de iniciativas tomadas, ações para fazer alguma diferença, o currículo também pode não ser atrativo.

Resumindo: é importante, na experiência, sempre procurar contribuir de forma diferente, respeitando o gestor imediato, entendendo qual é o papel e o que é esperado. Em cima disso, procure fazer a diferença contribuindo para melhoria da sua área de atuação. Pequenos gestos podem repercutir de forma muito positiva.


Mudar de emprego várias vezes sem ascender na carreira pode "pegar mal" no currículo?

Se as saídas das empresas partirem do profissional, eu diria que mudar de emprego várias vezes não permite tempo para fazer muita coisa diferente na empresa. Levamos mais ou menos quatro meses para entender uma empresa. Depois mais um tempo para poder contribuir de forma diferenciada. Se a pessoa ficar de seis meses a um ano em cada empresa e não apresentar nada além das atribuições do cargo (atividades obrigatórias do cargo), o currículo pode não ser tão atraente em comparação com outros candidatos mais estáveis e com maior histórico de realizações. Muitas vezes título/cargo não é sinônimo de bom desempenho. Sempre avaliamos cargo, tempo na empresa, resultados, contribuições, o que fez diferente, o que aprendeu, complexidade das atividades desempenhadas, etc.


O que mais deve ser levado em conta para se ter um bom currículo? Quais as principais dicas?

Boa formação, fluência em um idioma no mínimo, atualização em relação ao mercado no qual o profissional atua, histórico de realizações (que não precisam ser complexas, mas que dão ideia de que quer fazer a diferença). Se o profissional for mais ambicioso, pode mapear empresas alvo de destaque e procurar atuar em empresas que são referências no mercado, por exemplo. 

Deu HOLANDA


Pelo alto, Holanda vira e elimina o Brasil... Uhuuuuuuuuuuuuuuuuu!!!





Entre uma fase de grupos em que se classificou com uma rodada de antecedência e uma partida de oitavas de final que decidiu cedo, diante do Chile, a Seleção Brasileira ainda não havia passado por momentos de pressão na África do Sul. Não até as quartas de final diante da Holanda. Ou, mais especificamente, até o segundo tempo. E, quando enfrentou a situação adversa, o Brasil o fez por uma única e derradeira vez.

Depois de jogar um primeiro tempo que provavelmente está entre seus melhores 45 minutos de futebol na Copa do Mundo da FIFA e em que abriu vantagem de um gol com Robinho – e que poderia ter sido até mais -, a equipe brasileira sucumbiu. Não foi com a velocidade de seu ataque, mas sim pelo alto, que os holandeses viraram o jogo em Port Elizabeth. Felipe Melo marcou um gol contra aos sete minutos do segundo tempo e Wesley Sneijder, de cabeça, decretou o 2 a 1 que eliminou o time de Dunga na mesma fase em que o pais caíra na Alemanha 2006.
Com 100% de aproveitamento na Copa até aqui, a Holanda aguarda agora o vencedor do duelo entre Uruguai e Gana, às 20h30 locais (15h30 de Brasília) no Soccer City de Johanesburgo. A semifinal está marcada para o dia 6, terça-feira, na Cidade do Cabo.
O gol que muda
Pois todos prognósticos de uma partida travada - entre duas equipes que preferem aguardar serem atacadas para, então, se aproveitarem dos espaços - se confirmaram a princípio. Tanto brasileiros como holandeses permaneciam quase todos atrás do meio-campo no momento em que o rival tinha posse de bola. Pelo primeiros minutos já se percebia: tinha quase tudo para ser um jogo para paciência e estudo.

Isso, claro, a não ser que alguém conseguisse abrir o placar cedo e levar abaixo todas as perspectivas de cautela. E foi o Brasil quem encontrou um caminho para isso. Primeiro, aos oito minutos, com uma surpreendente entrada de Daniel Alves pela esquerda, onde recebeu livre de Luís Fabiano e passou para Robinho marcar. Daniel, no entanto, estava à frente da zaga no momento do lançamento.

Mas que não fosse por isso. Dois minutos depois, Robinho tratou de ratificar que quem começava levando perigo era o Brasil. A defesa holandesa se confundiu e ninguém seguiu o camisa 11 em seu deslocamento da direita para o meio. Felipe Melo enxergou com perfeição e, de trás do meio-campo, acertou um lindo passe que deixou o atacante do Santos na cara do gol. De primeira, ele tocou na saída de Maarten Stekelenburg.

Espaço a quem quer espaçoNão é que o 1 a 0 no placar fosse a senha para uma Holanda desguarnecida, mas aos poucos a marcação do trio Arjen Robben-Wesley Sneijder-Dirk Kuyt e do centroavante Robin Van Persie se adiantou em direção ao campo brasileiro. Se não era uma situação clara para contragolpes, passava a ser, aos poucos, um cenário mais propício para a criação de chances.

De um lado, a Oranje incomodou, cruzou à área, acertou um ou outro chute de longe, mas não conseguiu de fato assustar Júlio César. E o Brasil, em algumas poucas e talentosas investidas, chegou perto do segundo gol: primeiro, aos 26, quando Daniel Alves fez boa jogada pela direita após cobrança de escanteio e cruzou para Juan chutar forte, da entrada da pequena área, por cima do gol.
Os únicos autênticos contra-ataques quase resultaram em gols. Um de Kaká: depois de bela jogada de Robinho pela ponta-esquerda, Luís Fabiano ajeitou de calcanhar e o camisa dez, da entrada da área, acertou sua típica finalização consciente, de chapa, no canto alto esquerdo. Stekelenburg fez uma defesaça. E, já nos acréscimos, foi Maicon quem desceu como uma bala pela direita e bateu firme, na rede pelo lado de fora. O Brasil não chegava a toda hora, mas, quando o fazia, era sempre beirando a precisão. O jogo já se parecia com aquele de que a equipe de Dunga gosta.
O outro gol que mudaDe novo: a pauta estava aparentemente marcada para uma partida com mais espaços brasileiros a não ser que um gol aparecesse logo no início e mudasse tudo. A história se repetiu, dessa vez para o outro lado e de um jeito pouco usual. Primeiro, porque num levantamento holandês para a área. Segundo, por algo pouquíssimo habitual na defesa brasileira: falha de posicionamento quando Sneijder cruzou fechado. A bola passou por toda a área, triscou na cabeça de Felipe Melo – que se chocou com Júlio Cesar – e foi direta para o canto direito. Sete minutos de jogo; tudo igual.

Com o empate e uma Holanda entusiasmada, era possível sentir no ar: a Seleção Brasileira estava diante de sua primeira situação de pressão na Copa. Como a equipe reagiu? A princípio, tomando iniciativa e criando chances, sobretudo uma de Kaká aos 20 minutos, quando tentou encobrir Stekelenburg no rebote de um cruzamento e tocou com categoria, a centímetros da trave. Mas, então, o imponderável – no caso, o mesmo imponderável. Foi um escanteio vindo da direita, aos 23 minutos: Kuyt desviou de cabeça e ninguém marcou Sneijder. O meio-campista da Inter de Milão, normalmente aquele que cruza as bolas na área, completou de cabeça – algo tão pouco comum que ele próprio comemorou apontando para a própria testa em incredulidade. Pela primeira vez no Mundial, o Brasil estava atrás no placar.

E, por se não fosse pressão o suficiente, cinco minutos depois do gol os brasileiros passaram a jogar com um a menos, quando Felipe Melo recebeu um vermelho apos acertar Robben depois de lhe cometer uma falta. Os espaços agora eram escandalosos e para a Holanda. E a pressão, algo desordenada, algo nervosa, dos brasileiros. O suficiente para transformar, nos últimos 20 minutos, o estádio de Port Elizabeth num caldeirão de nervosismo, mas não para buscar o empate. O sonho do hexa acabou em 45 minutos. Agora, só em casa, dentro de quatro anos.



Cala a Boca, Globo! Dunga X Rede Golpe: Não é sobre futebol, é sobre tirania e juventude



Por Brizola Neto - Tijolaço

Esta madrugada “bombou” no twitter a palavra de ordem #diasemglobo, que estimula as pessoas a verem o jogo entre Brasil e Portugal, sexta-feira, em qualquer emissora que não a Globo.

Não é uma campanha de “esquerdistas”, de “brizolistas”, de “intelectuais de esquerda”.

É a garotada, a juventude.

Também não é uma campanha inspirada na popularidade de Dunga, que nunca tinha sido nenhuma unanimidade nacional.

Na verdade, isso só está acontecendo porque um episódio sem nenhuma importância – um tecnico de futebol e um jornalista esportivo terem um momento de hostilidade – foi elevado pela própria Globo à condição de um “crime de insubordinação” inaceitável por ela.

As empresas Globo ontem, escandalosamente, passaram o dia pressionando a FIFA por uma “punição” a Dunga. Atônitos, os oficiais da FIFA simplesmente perguntavam: “mas, por que?”

A edição do jornal do grupo Globo, hoje, só não beira o ridículo porque mergulha nele, de cabeça.

O ódio a qualquer um que não abaixe a cabeça e diga “sim,senhor” a ela é tão grande que ela não consegue reduzir o episódio àquilo que ele realmente foi, uma bobagem insignificante.

Não, ela se levanta num arreganho autoritário e exige “punição exemplar” para técnico da seleção. Usa, logo ela, uma emissora de tanta história autoritária e tão pródiga em baixarias, a liberdade de imprensa e os “bons modos” como pretextos, como se isso ferisse seus “brios”.

Há muita gente bem mais informada do que eu em matéria de seleção que diz que isso se deve ao fato de Dunga ter cortado os privilégios globais no acesso aos jogadores.

E que isso lhe traria prejuízos, por não “alavancar” a audiência ao longo do dia.
Lembrei-me daquele famoso direito de resposta de Brizola à Globo, em 1994.

"Não reconheço à Globo autoridade em matéria de liberdade de imprensa, e basta para isso olhar a sua longa e cordial convivência com os regimes autoritários e com a ditadura de 20 anos que dominou o nosso país."

Todos sabem que critico há muito tempo a TV Globo, seu poder imperial e suas manipulações. Mas a ira da Globo, que se manifestou na quinta-feira, não tem nenhuma relação com posições éticas ou de princípios. É apenas o temor de perder o negócio bilionário que para ela representa a transmissão do Carnaval. Dinheiro, acima de tudo.

Pois o arreganho autoritário da Globo, mais do que qualquer discurso, evidenciou a tirania com que a emissora trata o evento esportivo que mais mobiliza os brasileiros mas que, para ela, é só um milionário negócio.

Dunga não é o melhor nem o pior técnico do mundo, nunca foi um ídolo que empolgasse multidões. A sociedade dividia-se, como era normal, entre os que o apoiavam, os que o criticavam e os que apenas torciam por ele e pela seleção.

A Globo acabou com esta normalidade. Quer apresentá-lo como um insano, um louco incontrolável. Nem mesmo se preocupa com o que isso pode fazer no ambiente, já naturalmente cheio de tensões, de uma seleção em meio a uma Copa do Mundo. Ela está se lixando para o resultado deste episódio sobre a seleção.

De agora em diante, a Globo fará com Dunga como que fez, naquela ocasião, com a Passarela do Samba, como descreveu Brizola naquele “direito de resposta”: “quando construí a passarela, a Globo sabotou, boicotou, não quis transmitir e tentou inviabilizar de todas as formas o ponto alto do Carnaval carioca.”

Vocês verão – ou não verão, se seguirem a campanha #diasemglobo – como, durante o jogo, os locutores (aquele um, sobretudo) farão de tudo para dizer que a Globo está torcendo para que o Brasil ganhe o jogo. Todo mundo sabe que, quando se procura afirmar insistentemente alguma coisa que parece óbvia, geralmente se está mentindo.

Eu disse no início que esta não é uma campanha dos políticos, dos intelectuais, da “esquerda” convencional. Não é, justamente, porque estamos, infelizmente, diante de um quadro em que a parcela políticamente mais “preparada” da sociedade desenvolveu um temor reverencial pelos meios de comunicação, Globo à frente.

Políticos, artistas, intelectuais, na maioria dos casos – ressalvo as honrosas exceções – têm medo de serem atacados na TV ou nos jornais. Alguns, para parecerem “independentes e corajosos” até atacam, mas atacam os fracos, os inimigos do sistema, os que se contrapõem ao modelo que este sistema impôs ao Brasil.

Ou ao Dunga, que acabou por se tornar um gigante que nem é, mas virou, com o que se faz contra ele.

Eu não sei se é coragem ou se é o fato de eu ser “maldito de nascença” para eles, mas não entro nessa.

O ue a juventude está fazendo é o que a juventude faz, através dos séculos: levantar-se contra a tirania, seja ela qual for.

Levantar-se da sua forma alegre, original, amalucada, libertária, irreverente e, por isso mesmo, sem direção ou bandeiras “certinhas”, comportadas, convencionais.

A maravilha do processo social aí está. Quem diria: um torneio de futebol, um técnico, uma rusga como a que centenas ou milhares de vezes já aconteceu no esporte, viram, de repente, uma “onda nacional”.

Uma bobagem? Não, nada é uma bobagem quando desperta os sentimentos de liberdade, de dignidade, quando faz as pessoas recusarem a tirania, quando faz com que elas se mobilizem contra o poder injusto. Se eu fosse poeta, veria clarins nas vuvuzelas.

Essa é a essência da juventude, um perfume que o vento dos anos pode fazer desaparecer em alguns, mas que, em outros, lhes fica impregnado por todas as suas vidas.

E a ela, a juventude, não derrotam nunca, porque ela volta, sempre, e sempre mais jovem. E é com ela que eu vou.


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Internautas fazem campanha ‘Dia sem Globo’ pelo Twitter

A proposta é boicote à Rede Globo na transmissão de Brasil x Portugal;
microblog tem sido dominado por mensagens de desagrado à emissora


Após colocar as frases "Cala a Boca Galvão" e "Cala a Boca Thadeu Schmidt" no topo dos assuntos mais comentados no mundo na rede social Twitter, os internautas brasileiros preparam uma nova manifestação para esta sexta-feira (25), o "Dia sem a (Rede) Globo". A proposta é juntar adeptos em boicote à emissora durante a transmissão de Brasil x Portugal, terceiro jogo da seleção na Copa da África.

A manifestação dos internautas contra a emissora começou em forma de brincadeira. Usuários do microblog começaram a escrever a frase "Cala a Boca Galvão", em referência aos comentários e bordões do polêmico narrador.
Como a iniciativa teve aderência enorme e começou a aparecer entre os assuntos mais comentados mundialmente na rede, os brasileiros espalharam uma brincadeira em inglês que dizia que a expressão era parte de uma campanha para salvar um pássaro ameaçado de extinção. E que cada comentário com a frase #calabocagalvao renderia uma doação.
Logo, o tópico #calabocagalvao era o mais comentado no Twitter.
No domingo, após a vitória do Brasil sobre a Costa do Marfim, por 3 a 1, o técnico Dunga entrou em atrito com o jornalista da Rede Globo Alex Escobar. À noite, o repórter Thadeu Schmidt leu um editorial durante o programaFantástico com críticas ao técnico, dizendo que "a postura dele não é compatível ao cargo que ocupa". A resposta no microblog foi a substituição do #calabocagalvao por #Cala a Boca Thadeu Schmidt (escrito dessa forma mesmo) como assunto mais comentado mundialmente.
Desta vez, os internautas partiram para o ataque e propõem que as pessoas assistam à partida, que começa às 11h, nos canais Band ou ESPN.
Há até um perfil no twitter para motivar a campanha, www.twitter.com/diasemglobo. Na manhã desta quinta-feira já contava com mais de 2.900 seguidores.
Segundo o colunista do R7 Cosme Rímoli, que acompanha a seleção brasileira na África do Sul, mesmo se for campeão, Dunga não deve continuar no cargo, por ter peitado a Rede Globo e não concedido privilégios à emissora, o que desagradou ao presidente da CBF, Ricardo Teixeira.

Concursos Públicos

O que é um concurso público?

Uma grande vitória para o cidadão brasileiro foi o ingresso em cargo ou emprego por concurso público, consagrado pela constituição federal de 1988. Uma forma em que não há exigência de experiência, ou discriminação quanto ao sexo, nível financeiro, raça, entre outros. E o modo mais democrático para se conseguir um emprego com estabilidade.
Concurso público é um processo seletivo que tem por objetivo avaliar candidatos concorrentes a um cargo efetivo ou um emprego em uma entidade governamental.
Existem duas formas de selecionar candidatos para órgãos públicos: concurso público e processo seletivo.

Concursos públicos aplicam provas, obrigatoriamente. Todas as seleções de candidatos para cargos definitivos são realizadas por meio de concurso. Já no caso de vagas temporárias, a denominação para o certame é processo seletivo. Nesses casos, o contratante pode selecionar por meio de análise de títulos, análise de currículos, entre outras formas.
O prazo de validade do concurso público realizado é de dois anos, prorrogável uma vez, por igual período. Os candidatos, porém, não possuem direito subjetivo à prorrogação, que fica a cargo da administração.
Muitos candidatos são atraídos pela abundância de ofertas de vagas, bons salários, e, principalmente, pela estabilidade.
A estabilidade é entendida como a garantia de permanência no serviço público, assegurada aos concursados, após três anos de exercício, que somente pode perder o cargo em virtude de sentença judicial ou mediante processo administrativo em que lhe seja assegurada ampla defesa.
O direito a essa estabilidade não se estende aos ocupantes de cargos e empregos de confiança ou em comissão.
Quais são os cargos?
No serviço público existem vagas para os três poderes: legislativo, executivo e judiciário.
No Poder Legislativo, temos concursos para a Câmara dos Deputados, Senado Federal, Câmara Legislativa do Distrito Federal e Assembléias Legislativas dos estados.
No Executivo, temos os concursos para os ministérios e secretarias ligadas aos ministérios, Instituto Rio Branco, Banco Central, Instituto Nacional do Seguro Social, entre outros.
No Judiciário, a administração pública oferece vagas para o Supremo Tribunal Federal, o Superior Tribunal de Justiça, os Tribunais Regionais Federais e Juízes Federais, os Tribunais e Juízes do Trabalho, os Tribunais e Juízes Eleitorais, os Tribunais e Juízes Militares e os Tribunais e Juízes dos Estados e do Distrito Federal.
Os servidores públicos estão divididos entre as esferas federal, estaduais, distrital e municipais. Existem vagas para várias áreas, sendo as principais: administrativa, fiscal, bancária, jurídica, policial, de gestão.
Como se criam os cargos públicos?
Para realização de um concurso é necessário que primeiramente sejam criados os cargos por meio de uma lei e que haja previsão orçamentária para o preenchimento das vagas. Após essas etapas é preciso autorização do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão para realização do concurso.
O que é um edital de concurso?
O edital é o documento que dita as regras do processo seletivo.
O edital pode variar de concurso para concurso, de acordo com o tipo de seleção: contratação imediata, cadastro de reserva, contratação temporária.
O edital é produzido por quem?
O órgão público entra em contato com a empresa que realizará a organização do concurso e aplicação das provas.
Neste momento são repassadas todas as orientações para que a empresa responsável possa confeccionar a minuta do edital de abertura do concurso.

Alguns exemplos de instituições elaboradoras de provas e concursos
É de suma importância que se conheça a instituição responsável pela organização do concurso que se pretende prestar.
Além de ficar bem informado sobre todas as etapas do processo seletivo, o candidato ainda entra em contato com o tipo de avaliação que a entidade faz.
As principais instituições organizadoras de concursos públicos no Brasil são:
Cespe/UnB
Escola de Administração Fazendária (Esaf)

Fundação Carlos Chagas (FCC)
Núcleo de Computação Eletrônica (NCE/UFRJ)
Funiversa
Fundação Getúlio Vargas
Cesgranrio

Vunesp
Quais são os itens importantes de um edital de abertura de concursos
Para uma boa leitura do edital do concurso é preciso se ater a alguns pontos importantes. E quais são eles?
Número de vagas
Vencimentos ou remuneração
Nível mínimo de escolaridade exigido, que pode ser fundamental, médio, médio-técnico e superior
Data de inscrição
Data das provas
Prazo de validade
E o conteúdo programático, onde serão listada todas as disciplinas cobradas na prova.
Quais são as etapas de um concurso?
As empresas e instituições organizadoras do concurso são responsáveis pela divulgação das diversas etapas da seleção.
Cada edital é formulado para uma função específica.
Por isso, o primeiro passo para entender o concurso é conferir cada um dos tipos de editais que podem ser publicados:
Primeiro sai o edital de abertura, que dita todas as regras do concurso.
A retificação é um edital que pode acrescentar, corrigir e modificar informações do concurso.
A convocação serve para solicitar o comparecimento dos candidatos para as etapas do concurso.
O gabarito é onde aparecem as respostas corretas das provas já realizadas, normalmente são divulgados logo após a aplicação do exame.
O prazo de recurso é o período dado ao candidato para que ele possa entrar com recurso contra o gabarito das provas.
O resultado é divulgado algum tempo após cada etapa do concurso.
A nomeação é a lista que convoca o candidato para que possa tomar posse do cargo.
Onde são publicados os editais?
Os editais devem ser publicados no Diário Oficial da União, Diário Oficial do Estado ou Distrito Federal, conforme a área de abrangência do concurso.

vai fazer o que no seu aniversário?

Na verdade a pergunta seria.....
O que você fez no seu aniversário???

Pois meu aniversário já passou foi dia 23/05.... Eu fui viajar para Brasilia linda cidade por sinal, fui visitar a familia do meu namorado e conhecer a cidade, que não é Rio de Janeiro minha cidade, mas também é maravilhosa rs rs.
de volta a Sampa... Eu já tinha em mãos os ingressos para o Mega Show do Aerosmith no parque Antartica que foi dia 29/05/2010 - foi INESQUECÍVEL e um dos Melhores presentes de aniversário que já ganhei. http://showaerosmith.com.br/ - http://bit.ly/dbRYj3

Pergunte o que quiser... Responderei se puder.

como seria o mundo sem o google?

Vazio... não me encontro sem esse maravilhoso site de busca rs rs

Pergunte o que quiser... Responderei se puder.

Vc sabe identificar um puxa-saco?

Vixiiiiiiiiii... depende as vezes sim e as vezes não....
Mas que é um porre aguentar um puxa... é....

Pergunte o que quiser... Responderei se puder.

Devolvendo a sua pergunta: Um sonho não realizado?

Aliás 2 sonhos ainda não realizados...
Saltar de para-quedas e Alpinismos...

Pergunte o que quiser... Responderei se puder.

Felicidade é:

Se tudo na vida é relativo,



Relativa também é a idéia
Que cada um faz da felicidade.


Para uns, felicidade é
Dinheiro no bolso,
Cerveja na geladeira,
Roupa nova no armário.


Para outros a felicidade
Representa o sucesso,
A carreira brilhante,
O simples fato de se achar importante
(ainda que na verdade as coisas não sejam bem assim).


Para outros tantos,
Ser feliz é conhecer o mundo,
Ter um conhecimento profundo
Das coisas da Terra e do Ar.


Mas para mim, ser feliz é diferente
Ser feliz é ser gente,
É ter vida,
Que como dizia o poeta:
" É bonita, é bonita e é bonita..."


Felicidade é a família reunida,
É viver sem chegada, sem partida,
É sonhar, é chorar, é sorrir...


Felicidade é viver cercado de amor,
É plantar amizade, é o calor
Do abraço daquele(a) amigo(a),
Que mesmo distante,
Lembrou de dizer: "Alô"


Ser feliz,
É acordar às cinco da matina,
Depois de ter ido dormir
às três da madrugada,
com sono e pra lá de cansado,
só pra dar uma pontinha da cama, pro filho
(ou pra cachorra) dormir.


Ser feliz é ver todo dia
Um sorriso de criança,
É musica, é a dança,
É a paz, é o prazer
De descobrir a cada dia
Que a vida se inicia novamente,
A cada amanhecer.


Ser feliz é ter violetas na janela,
É chá de maçã com canela,
E pipoca na panela,
E um CD bem mela-mela,
Para esquentar o coração.


Ser feliz é curtir sol radiante,
Frio aconchegante,
Chuvinha ou temporal.
Ser feliz é enxergar o outro
(E sabe lá quantos outros, que cruzam nossa estrada).


Ser feliz é fazer da vida,
Uma grande aventura,
A maior loucura,
Um enorme prazer.


Ser feliz é ser amigo(a),

Mas antes de tudo é ter amigos(as),
Maravilhosos(as),
Exatamente assim,
Como vocês.
(desconheço autoria)
Webmaster: Bethynha

EU APRENDI ...

EU APRENDI ...
... que eu não posso exigir o amor de ninguém. Posso apenas dar boas razões para que gostem de mim e ter paciência para que a vida faça o resto;
... que não importa o quanto certas coisas são importantes para mim, tem gente que não dá a mínima e jamais conseguirei convencê-las;
... que posso passar anos construindo uma verdade e destruí-la em apenas alguns segundos.
EU APRENDI ...
... que posso usar meu charme por apenas 15 minutos; depois disso, preciso saber do que estou falando;
... que posso fazer algo em um minuto e ter que responder por isso o resto da vida;
... que, por mais que você corte um pão em fatias, esse pão continua tendo duas faces, e o mesmo vale para tudo o que cortamos de nosso caminho.
EU APRENDI ...
... que vai demorar muito para me transformar na pessoa que quero ser, e devo ter paciência;
... que posso ir além dos limites que eu próprio me coloquei;
... que eu preciso escolher entre controlar meu pensamento ou ser controlado por ele.
EU APRENDI ...
...que os heróis são pessoas que fazem o que acham que devem fazer naquele momento, independentemente do medo que sentem;
... que perdoar exige muita prática;
... que há muita gente que gosta de mim, mas que não consegue expressar isso.
EU APRENDI ...
... que, nos momentos mais difíceis, a ajuda veio justamente daquela pessoa que eu achava que iria tentar piorar minha vida; que eu posso ficar furioso, tenho o direito de me irritar, mas não tenho o direito de ser cruel;
... que jamais posso dizer a uma criança que seus sonhos são
impossíveis.
Será uma tragédia para o mundo se eu conseguir convencê-la disso.
EU APRENDI ...
... que meu melhor amigo vai me machucar de vez em quando, e eu tenho que me acostumar com isso;
...que não é o bastante ser perdoado pelos outros; eu preciso me perdoar primeiro;
... que, não importa o quanto meu coração esteja sofrendo, o mundo não vai parar por causa disso.
EU APRENDI ...
... que as circunstâncias de minha infância são responsáveis pelo que eu sou, mas não pelas escolhas que eu fiz quando adulto;
... que, numa briga, eu preciso escolher de que lado estou, mesmo quando não quero me envolver;
... que, quando duas pessoas discutem, não significa que elas se odeiem.
E quando duas pessoas não discutem, não significa que elas se amem.
EU APRENDI ...
... que, por mais que eu queira proteger meus filhos, eles vão se machucar e eu também serei machucado, isso faz parte da vida;
... que minha existência pode mudar para sempre em poucas horas, por causa de gente que nunca vi antes;
... que diplomas na parede não me fazem mais respeitável ou mais sábio.
EU APRENDI ...
... que a palavra "amor" perde o seu sentido, quando usada sem critério;
... que certas pessoas vão embora de qualquer maneira;
... que é difícil traçar uma linha entre ser gentil, não ferir as pessoas, e saber lutar pelas coisas que eu acredito.
Se aprendessemos algumas coisas, tudo seria mais fácil...certas coisas realmente eu já aprendi...outras...ainda não, mas...estou tentando...o que vale é a intenção...
by: Flavia Nunes
Esse poema há polêmica de ser de WILLIAM SHAKESPEARE, mas as palavras, não são as mesma de seu poema, apenas o nome " Eu Aprendi."

A felicidade


A felicidade está tão perto da gente.
Mas tão perto que não a percebemos.
Está...
No olhar de uma criança,
Num simples abraço,
Numa palavra de carinho,
Na luz do sol,
No vento que anuncia a chuva,
Nas flores, nos pássaros
No céu, na lua e nas estrelas...
A felicidade esta em todo lugar.
Mas somos cegos, surdos e mudos
Para poder percebê-la.
Queremos "tocar" a "Dona Felicidade".
Mas ela, é intocável
Só é sentida
Lá dentro do coração...
Vamos abrir todos os nossos sentidos.
Deixá-los livres para perceberem os mínimos detalhes do
dia a dia.
Tente, passe um dia só, percebendo e sentindo seus
"Pedacinhos de Felicidades".
No final do dia,
você irá descobrir que não precisa muito para ser feliz.
Basta juntar os pequenos momentos para que se tornem grandes.

Iraima Bagni
(*Laur@)